26-03-2008, 04:54 PM
ArrayMinistério Público quer apurar se houve ilícito penal
Aluna que agrediu professora vai ser alvo de processo no Tribunal de Menores
26.03.2008 - 09h21 PÚBLICO
A aluna que esteve envolvida no caso de agressão a uma professora na Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto, vai ser alvo de um processo no Tribunal de Menores, avançou hoje o Jornal de Notícias.
A decisão terá sido tomada ontem pelo Ministério Público que pretende apurar se houve ou não algum ilícito penal por parte da jovem, quando esta tentou retirar o telemóvel à professora, isto é, se houve ofensas à integridade física da docente ou crime de injúrias.
Com a nova legislação as autoridades não precisam de queixa para actuar, pois no caso de ter existido algum ilícito haverá sempre crime público.
Tendo em consideração a idade da aluna, 15 anos, o Tribunal de Menores era a única hipótese possível em termos legais. Caso seja considerada culpada no final do processo, a menor pode enfrentar uma medida tutelar educativa, pretendendo-se a educação para o Direito.
Até ao momento a professora não fez nenhuma participação formal fora da escola.
Entretanto, Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, em entrevista à Sic, criticou a atitude do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, por ter mandado investigar este caso e ter pedido mais autoridade para os professores, quando ninguém fez queixa.
Marinho Pinto considerou a intervenção do procurador-geral excessiva, já que o direito criminal não serve para combater estes crimes. Acho que o Ministério Público devia investigar a verdadeira criminalidade e apresentar resultados, acrescentou o bastonário.[/quote]
Aluna que agrediu professora vai ser alvo de processo no Tribunal de Menores
26.03.2008 - 09h21 PÚBLICO
A aluna que esteve envolvida no caso de agressão a uma professora na Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto, vai ser alvo de um processo no Tribunal de Menores, avançou hoje o Jornal de Notícias.
A decisão terá sido tomada ontem pelo Ministério Público que pretende apurar se houve ou não algum ilícito penal por parte da jovem, quando esta tentou retirar o telemóvel à professora, isto é, se houve ofensas à integridade física da docente ou crime de injúrias.
Com a nova legislação as autoridades não precisam de queixa para actuar, pois no caso de ter existido algum ilícito haverá sempre crime público.
Tendo em consideração a idade da aluna, 15 anos, o Tribunal de Menores era a única hipótese possível em termos legais. Caso seja considerada culpada no final do processo, a menor pode enfrentar uma medida tutelar educativa, pretendendo-se a educação para o Direito.
Até ao momento a professora não fez nenhuma participação formal fora da escola.
Entretanto, Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, em entrevista à Sic, criticou a atitude do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, por ter mandado investigar este caso e ter pedido mais autoridade para os professores, quando ninguém fez queixa.
Marinho Pinto considerou a intervenção do procurador-geral excessiva, já que o direito criminal não serve para combater estes crimes. Acho que o Ministério Público devia investigar a verdadeira criminalidade e apresentar resultados, acrescentou o bastonário.[/quote]