22-03-2008, 05:37 PM
ArrayPenso que, falando em seriedade, equiparar um telemóvel e a propriedade do telemóvel a uma arma pontecialmente letal, não é uma atitude séria. No exemplo que dei, falei num telemóvel e na inadequação do uso da força (pelo menos da parte do professor) para o tirar ao aluno, não falei em facas nem armas de fogo. O aluno é a vítima (assim como o professor) se os seus direitos não forem respeitados, o respeito por esses direitos não é incompatível com sanções disciplinares. Os pais não são "donos" dos filhos, se o papel que assinaram entrar em colisão com os direitos fundamentais do aluno, esses direitos têm prioridade. Duvido que nesse papel esteja previsto o uso indevido da força, muito menos pelos professores.
É uma afirmação completamente falaciosa dizer que a consequência do que disse no meu outro post é permitir que os alunos, na sala de aula, filmem, brinquem e dancem à vontade sem qualquer consequência. Foi isso o que eu disse? É sequer legítmo, de um ponto de vista lógico e racional, inferir uma coisa dessas?[/quote]
Vejamos: um telemovel, serve para telefonar e receber chamadas. Num cinema, numa igreja, teatro ou qualquer local em que se tenha de respeitar os outros e a actividade que decorre é boa educação (acho que até é elementar) não usar o telemovel, mesmo.
Numa aula a actividade é aprender, falar dos temas em discussão com os outros, interrogar, estar atento, trabalhar, responder, pensar... qualquer aluno que, sem justificação, necessidade ou autorização se distrai ou distrai os outros utilizando o telemovel não está a respeitar nada, nem a ele. Está simplesmente a ser pateta.
Ninguem de bom senso chega a uma medida extrema (como pedir apenas para guardar o tlm até ao fim da aula, isto é confiscar?) sem antes por N vezes e com muita paciencia pedir para guardar o aparelho. Estas coisas não aparecem assim do nada porque "me apetece", muitas vezes conscientemente ou não o aluno força a nota para ver até onde conegue ir e qual a capacidade de impor regras do docente. Pensar de forma diferente é colocar os anjos nas cadeiras e o diabo na secretária.
Como já te expliquei, desde que haja razões fortes, justificadas e não frequentes (apenas em caso de força maior) é possível dar autorização ao aluno para directa ou indirectamente (atraves de uma funcionária ou do telefone da escola) comunicar com o EE por motivo inadiável e urgente.
A bem e com consentimento claro que é possível... agora, exactamente por ser o seu telemovel tem de ter responsabilidade no seu uso, que pela experiencia que tenho (e não só de jovens, adultos bem cotas) manifestamente não se tem (por ex: cinema) e se coloca o tlm em cima da mesa para estar com atenção ao sms do amigo ou combinar qualquer coisa que, obviamente, não pode esperar pelo intervalo...:notrust:
Se os pais não impoem aos filhos responsabilidade e um uso ético daquilo que se tem, a escola tem, pelo menos no seu espaço de acção, mostrar que há limites, motivos e tempos para as coisas.
Legalmente e perante a escola, os pais são "donos" mesmo dos seus filhos, são eles que compram e autorizam os filhos levarem certas coisas. Os responsáveis pelos problemas dos filhos são os pais, pelo menos enquanto aqueles forem menores.
Falei de objectos que a regulamento da escola não permite que se use ou se traga para a escola. Em geral.
Nunca me aconteceu ver um EE invocar a Constituição para contrariar uma decisão de rertirar o tlm (ou psp ou gameboy ou mp3) a um aluno para lhe entregar, concordam, pedem desculpa e avisam o filho. Com todo o respeito, acho esse argumento absurdo. Não é ter ou usar, é o local, motivo e ocasião do uso que tem de ser respeitado.
É uma afirmação completamente falaciosa dizer que a consequência do que disse no meu outro post é permitir que os alunos, na sala de aula, filmem, brinquem e dancem à vontade sem qualquer consequência. Foi isso o que eu disse? É sequer legítmo, de um ponto de vista lógico e racional, inferir uma coisa dessas?[/quote]
Vejamos: um telemovel, serve para telefonar e receber chamadas. Num cinema, numa igreja, teatro ou qualquer local em que se tenha de respeitar os outros e a actividade que decorre é boa educação (acho que até é elementar) não usar o telemovel, mesmo.
Numa aula a actividade é aprender, falar dos temas em discussão com os outros, interrogar, estar atento, trabalhar, responder, pensar... qualquer aluno que, sem justificação, necessidade ou autorização se distrai ou distrai os outros utilizando o telemovel não está a respeitar nada, nem a ele. Está simplesmente a ser pateta.
Ninguem de bom senso chega a uma medida extrema (como pedir apenas para guardar o tlm até ao fim da aula, isto é confiscar?) sem antes por N vezes e com muita paciencia pedir para guardar o aparelho. Estas coisas não aparecem assim do nada porque "me apetece", muitas vezes conscientemente ou não o aluno força a nota para ver até onde conegue ir e qual a capacidade de impor regras do docente. Pensar de forma diferente é colocar os anjos nas cadeiras e o diabo na secretária.
Como já te expliquei, desde que haja razões fortes, justificadas e não frequentes (apenas em caso de força maior) é possível dar autorização ao aluno para directa ou indirectamente (atraves de uma funcionária ou do telefone da escola) comunicar com o EE por motivo inadiável e urgente.
A bem e com consentimento claro que é possível... agora, exactamente por ser o seu telemovel tem de ter responsabilidade no seu uso, que pela experiencia que tenho (e não só de jovens, adultos bem cotas) manifestamente não se tem (por ex: cinema) e se coloca o tlm em cima da mesa para estar com atenção ao sms do amigo ou combinar qualquer coisa que, obviamente, não pode esperar pelo intervalo...:notrust:
Se os pais não impoem aos filhos responsabilidade e um uso ético daquilo que se tem, a escola tem, pelo menos no seu espaço de acção, mostrar que há limites, motivos e tempos para as coisas.
Legalmente e perante a escola, os pais são "donos" mesmo dos seus filhos, são eles que compram e autorizam os filhos levarem certas coisas. Os responsáveis pelos problemas dos filhos são os pais, pelo menos enquanto aqueles forem menores.
Falei de objectos que a regulamento da escola não permite que se use ou se traga para a escola. Em geral.
Nunca me aconteceu ver um EE invocar a Constituição para contrariar uma decisão de rertirar o tlm (ou psp ou gameboy ou mp3) a um aluno para lhe entregar, concordam, pedem desculpa e avisam o filho. Com todo o respeito, acho esse argumento absurdo. Não é ter ou usar, é o local, motivo e ocasião do uso que tem de ser respeitado.
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I know you believe you understand what you think I said, but I am not sure you realize that what you heard is not what I meant....
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I know you believe you understand what you think I said, but I am not sure you realize that what you heard is not what I meant....
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