22-03-2008, 02:58 AM
ArrayNão duvido que isso que dizes seja verdade e claro está ridiculo e de condenar, não me parece é que seja mais grave que uma cena como aquela de que estamos a falar.
Mas há situações muito mais graves ainda e já há muito tempo, perante a passividade de encarregados de educação (deve ser em part time com muitas folgas) e tutelas que governam para as estatisticas (há insucesso escolar?... e que tal se facilitarmos os exames? há absentismo e excesso de faltas que conduzem à reprovação dos alunos? e que tal fazerem umas provas para ver se afinal aprenderam as matérias, apesar de não frequentarem as aulas?... já viram o que se poupa? )
E ainda há os cursos "alternativos" e as actividades de "enriquecimento curricular" que são facultativas-e-não-contam-para-nada-por-isso-ninguem-lhes-dá-valor-e-dignifica, coisas de menor importância como o inglês, a expressão plástica, a música e a educação física.. :confused:
Assim vamos nós... mal.[/quote]
Esta ministra é burra ou anda a cagar para o futuro da sociedade portuguesa (creio que seja a última hipótese, uma vez que acontece o mesmo com os restantes ocupantes do poleiro). Os putos do básico agora podem faltar à vontade que não reprovam. Não há limite de faltas para reprovar, como havia até aqui. Mas para ajudar à festa, os estudantes do secundário, vão a exame se atingirem o limite de faltas e este limite engloba faltas justificadas+faltas injustificadas. Até aqui tá tudo. Concordo no caso do aluno ter estas faltas num curto espaço de tempo, pois perdeu matéria dada nas aulas, tem que a enfiar na cabeça de alguma maneira. Agora, se faltou um dia aqui, um dia ali, e tiver essas faltas justificadas porque raio é que se justifica um exame?! E atenção, estou só a por em causa por serem faltas justificadas. Ahe mais giro ainda, na minha escola este exame vai ser oral. Já estão a imaginar um exame oral a Matemática, ou a Ed. Física?:biggrinbandit: De loucos.
E o programa das novas oportunidades e essas coisas... então o que é que ando eu a fazer no 11º? A matar-me para ter acesso ao ensino superior? Tudo bem que há quem mereça novas oportunidades, mas não é ingrato para os que andam a fazer 3 anos de secundário, alguem que apenas cumpra a escolaridade obrigatória (para isso basta chegar aos 15 anos de idade), zarpe da escola e em meia dúzia de dias atinja o mesmo patamar?
ArrayO problema de violência nas escolas não pode ser dissociado dos problemas ligados à violência no resto da sociedade, nem sequer por mera conveniência analítica. A violência é um problema estrutural ligado a fenómenos sociais que ultrapassam largamente o âmbito da escola. É importante não esquecer que os filhos não são educados apenas pelos pais, são educados, sobretudo, pelas redes de interacções sociais das quais fazem parte, onde se incluem também os professores, os colegas, os amigos e até, como já foi dito e muito bem, os meios de comunicação em massa, como a televisão. A ausência dos pais, a falta de pontos de referência, a carência de uma escala de valores coerente e objectiva a ser incorporada pelas crianças são problemas que estão também ligados à falta de apoios e intervenção social, divisão social do trabalho, leis laborais (ou falta delas), aproveitamento de situações de fragilidade económica, etc. Muitos pais têm vidas profissionais completamente incompatíveis com a vida em família e educação dos filhos. Alguém disse (estou a escrever o post e não posso trocar a página para ir ver quem foi) que 80% dos casos de violência na escola acontecem com alunos com inserção de classe acima da média (em termos propriamente económicos, suponho), não contesto que exista um estudo que possa, eventualmente, ter apresentado esses resultados (tendo explicitado também o conceito usado para definir "violência escolar", espero), alguém consegue citar a fonte que divulgou esses estudos?[/quote]
Concordo plenamente.
Mas há situações muito mais graves ainda e já há muito tempo, perante a passividade de encarregados de educação (deve ser em part time com muitas folgas) e tutelas que governam para as estatisticas (há insucesso escolar?... e que tal se facilitarmos os exames? há absentismo e excesso de faltas que conduzem à reprovação dos alunos? e que tal fazerem umas provas para ver se afinal aprenderam as matérias, apesar de não frequentarem as aulas?... já viram o que se poupa? )
E ainda há os cursos "alternativos" e as actividades de "enriquecimento curricular" que são facultativas-e-não-contam-para-nada-por-isso-ninguem-lhes-dá-valor-e-dignifica, coisas de menor importância como o inglês, a expressão plástica, a música e a educação física.. :confused:
Assim vamos nós... mal.[/quote]
Esta ministra é burra ou anda a cagar para o futuro da sociedade portuguesa (creio que seja a última hipótese, uma vez que acontece o mesmo com os restantes ocupantes do poleiro). Os putos do básico agora podem faltar à vontade que não reprovam. Não há limite de faltas para reprovar, como havia até aqui. Mas para ajudar à festa, os estudantes do secundário, vão a exame se atingirem o limite de faltas e este limite engloba faltas justificadas+faltas injustificadas. Até aqui tá tudo. Concordo no caso do aluno ter estas faltas num curto espaço de tempo, pois perdeu matéria dada nas aulas, tem que a enfiar na cabeça de alguma maneira. Agora, se faltou um dia aqui, um dia ali, e tiver essas faltas justificadas porque raio é que se justifica um exame?! E atenção, estou só a por em causa por serem faltas justificadas. Ahe mais giro ainda, na minha escola este exame vai ser oral. Já estão a imaginar um exame oral a Matemática, ou a Ed. Física?:biggrinbandit: De loucos.
E o programa das novas oportunidades e essas coisas... então o que é que ando eu a fazer no 11º? A matar-me para ter acesso ao ensino superior? Tudo bem que há quem mereça novas oportunidades, mas não é ingrato para os que andam a fazer 3 anos de secundário, alguem que apenas cumpra a escolaridade obrigatória (para isso basta chegar aos 15 anos de idade), zarpe da escola e em meia dúzia de dias atinja o mesmo patamar?
ArrayO problema de violência nas escolas não pode ser dissociado dos problemas ligados à violência no resto da sociedade, nem sequer por mera conveniência analítica. A violência é um problema estrutural ligado a fenómenos sociais que ultrapassam largamente o âmbito da escola. É importante não esquecer que os filhos não são educados apenas pelos pais, são educados, sobretudo, pelas redes de interacções sociais das quais fazem parte, onde se incluem também os professores, os colegas, os amigos e até, como já foi dito e muito bem, os meios de comunicação em massa, como a televisão. A ausência dos pais, a falta de pontos de referência, a carência de uma escala de valores coerente e objectiva a ser incorporada pelas crianças são problemas que estão também ligados à falta de apoios e intervenção social, divisão social do trabalho, leis laborais (ou falta delas), aproveitamento de situações de fragilidade económica, etc. Muitos pais têm vidas profissionais completamente incompatíveis com a vida em família e educação dos filhos. Alguém disse (estou a escrever o post e não posso trocar a página para ir ver quem foi) que 80% dos casos de violência na escola acontecem com alunos com inserção de classe acima da média (em termos propriamente económicos, suponho), não contesto que exista um estudo que possa, eventualmente, ter apresentado esses resultados (tendo explicitado também o conceito usado para definir "violência escolar", espero), alguém consegue citar a fonte que divulgou esses estudos?[/quote]
Concordo plenamente.